sábado, 28 de novembro de 2009

Zac Efron é nomeado com o adjetivo opaco, no papel de Richard.


No lugar dos pom-pons, “uhuhuhs” e “shalalas” de “High School Musical”, Zac Efron, o mocinho de 22 anos da badalada franquia de filmes adolescentes, hoje prefere mostrar seu lado adulto. Tanto que recusou o que muitos considerariam uma oportunidade de ouro: o convite de Kenny Ortega, diretor de “HSM”, para estrelar o remake do clássico “Footloose”, mais um musical.

Agora, chegou a vez de Efron pôr à prova sua faceta dramática em “Me and Orson Welles”, que enfim estreia no dia 4 de dezembro nos cinemas americanos. “Enfim” porque “Me and Orson Welles” foi rodado antes mesmo do terceiro e último filme da série (com o ator, já que um quarto longa está sendo estudado), participou timidamente de alguns festivais e só agora, mais de um ano depois de finalizado, chega ao grande público.
“Me and Orson Welles” (ainda sem título e data para estrear por aqui) é dirigido pelo cultuado Richard Linklater (dos fofos “Antes do amanhecer” e “Antes do pôr-do-sol”) e traz Efron no papel do antagonista Richard Samuels, o “me” a que se refere ao título. Samuels é um estudante do segundo grau que acaba conseguindo um papel menor na montagem shakespeariana de “Júlio César” que o jovem e promissor Orson Welles – vivido por Christian McKay – dirigiu em 1937.

“Fiquei triste por me despedir de ‘High School Musical’, mas acho que é uma questão de progressão, de amadurecer e experimentar coisas novas. Este é sem dúvida alguma o próximo passo nessa jornada, para mim“, disse Efron à agência Reuters. Ansioso, o astro revelou o nervosismo sobre sua atuação. “Não vejo a hora de todo mundo assistir a este filme e de ouvir as reações“, completou.

No entanto, na opinião da crítica internacional que já teve acesso ao filme, os holofotes que poderiam ser de Efron se viram na direção do novato Christian McKay. Enquanto a atuação de McKay é descrita como “imperiosa” e “charmosa” pelo jornal “USA Today”, o desempenho Efron recebe o adjetivo “opaco“. Já o “New York Post” avisa aos leitores que o filme pertence não ao ex-astro teen, mas sim ao Orson Welles da ficção.

Analisando o filme, a conceituada revista “Time” chega a especular até sobre indicações ao Oscar de melhor ator para McKay, enquanto Efron – que deveria ser a estrela – fica com o estigma de ator ofuscado. Para a “Variety”, o ponto alto do filme é, indiscutivelmente… adivinhe. “Embora seja adequado, Efron não fica bem no papel de Richard. O belo rapaz parece muito seguro de si para um adolescente que se intromete em um grande momento. O personagem precisava de mais incertezas e inseguranças“, disse o crítico Todd McCarthy.

O caminho de Efron em busca de outra fatia do público começou a se tornar mais visível com “17 outra vez”, em que o ídolo teen interpreta o a versão jovem do personagem que também coube a Matthew Perry , ex-”Friends”. Exibido em mais de três mil salas no primeiro fim de semana em cartaz, o filme estreou em primeiro lugar na bilheteria americana e rendeu US$ 64 milhões só nos Estados Unidos.

Fonte: O globo

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