sábado, 17 de outubro de 2009
Entrevista COMPLETA da Nylon Guys
Distante, muito longe para conseguirmos ver, há baleias assassinas. Nós sabemos disso, porque alguém em um barco passou um rádio pra avisar a todos os outros barcos que as viram – um grupo grande, aqui na baía. Devem ter sido umas 25, eles estimaram. Do nosso barco, um Santana de 35-pés chamado American Dream, só podemos ver a pequena armada que se formou no horizonte ansiosos. Elas estão sacudindo na água como patos desnorteados, e a maioria é tão pequena que parece que elas capotariam se uma baleia assassina passasse a um remo de distância delas.
“ Imagina se a gente realmente visse baleias assassinas!?” grita Zac Efron animado da popa do barco, onde está sentado com a mão esquerda no leme, nos direcionando para a flotilha. Ele balança a cabeça e sorri amplamente. “Baleias assassinas!” Atrás dele, a água está borbulhante, branca e espumante, e de vez em quando uma onda joga espuma em seu aviador Ray-Ban. De acordo com o pequeno display digital na cabine, estamos nos movendo pela água a quase 6 nós; conforme o barco ganha velocidade, ele se inclina em um ângulo cada vez mais dramático, e agora o estibordo está fora da água, o casco cintilante de um branco brilhante no claro raio. Acima dele, as velas estão esticadas no vento. “Woo” grita Efron, socando o ar com seu punho direito. “Isso é tudo que importa, não é? Isso é viver!”
Foi idéia do Efron a de vir velejar hoje. Ontem, ele foi pescar (“não peguei nada,cara”), e hoje, numa manhã particularmente fresca, estamos velejando por fora da costa de Vancouver com Dean Eliston, o dono do American Dream, com o assistente de Efron (e amigo) Andy Smith, e Paul Mulder. Efron está há 3 semanas numa estada de 4 meses na cidade, onde está filmando “The Death and Life of Charlie St.Cloud”, onde seu personagem compete em corridas de vela (ele veleja em barcos menores que esse). Por causa isso, ele teve que aprender bastante sobre a atividade e está ansioso pra transmitir esse novíssimo conhecimento. Ele aponta para uns fios de lona balançando dos dois lados da vela.
"Esses são os conta-contos”, ele diz. “Você tem que se certificar de que eles estejam nivelados. Se estiverem, você colocou o vento exatamente onde você quer.” Quando ele suspende as velas, ele faz isso de uma maneira que sugere que ele veleja a vida toda, e gostaria de fazê-lo pelo resto dela. Ele dá o leme para Smith com um rápido aviso (“fica de olho, ela está puxando que nem doida”) e vem e senta ao meu lado no estibordo. Estamos virados para fora, com os pés pendurados pra fora. “Quando você ta competindo – competindo mesmo- você precisa de toda a equipe na borda assim, só pra impedir que sacuda”, ele diz. “É meio que um empurrão, não é?” Ele chuta a perna no ar; seus jeans estão enrolados até pouco abaixo dos joelhos. “Como é aquela música do Free Willy do Michael Jackson mesmo?” ele pergunta. Eu não tenho a menor idéia e ele chama Smith, que também não tem a mínima idéia. Efron cantarola a melodia da música (“Will you be there?”), tentando lembrar-se dela, e canta algumas partes, perfeitamente e sem o menor traço de autoconsciência: “Carry me, like you’re my brother/ Love me like a mother/ Will you be there?” Ele ri. “AMO esse filme!”
Algumas horas depois, baleias assassinas infelizmente não vistas, Efron e eu sentamos para almoçar na varanda do West Vancouver Yacht Club, que se sobressai num pitoresco porto que está bem-abastecido com caros barcos brancos e envolvido por caras mansões brancas. “Você não vê isso todo dia, vê?” diz Efron, olhando para fora através da água. Ele pede um pacote de frango com espinafre e encosta na cadeira. “Sabe, faz um bom tempo que eu não dou uma entrevista”, diz ele, cruzando os braços acima da cabeça. “Estou pronto. É bom, porque minhas perspectivas sobre tudo mudam praticamente todo dia” Ele para e tira seu Ray-Ban, colocando-os na mesa e despenteando seus cabelos despenteados ainda mais. “Eu levo essas coisas muito a sério. É importante pra mim.”
Conversando com ele, nada podia ser mais óbvio. Conversando, como na vida – e isso é claro depois de passar só um dia com ele, conversando com algumas pessoas que o conhecem bem – Efron é alerta e lúcido, pensativo e charmoso. Ele se posiciona distinta e claramente, e considera as questões cuidadosamente. Enquanto muitos atores passam muito tempo tentando te convencer o quão extemporâneo é seu sucesso, Efron quer que você saiba que ele se esforçou muito chegar aqui, muito.
“Estive com muitos jovens atores, especialmente jovens homens, e já vi cada permutação de angústia que você pode imaginar – é a maldição do James Dean em todo mundo,” diz Richard Linklater, que dirigiu Efron no filme de época “Me and Orson Welles”. “Zac está livre disso. Seu dom é sua confiança na sua própria capacidade. É maravilhoso trabalhar com alguém que não é conflituoso.”
“Me and Orson Welles” é um importante – se não crucial – filme para Efron. Até agora, ele se mostrou mais que apto a cantar e dançar, mas ele não é exatamente conhecido por sua capacidade de atuar. O que não é dizer que ele não sabe atuar: Ele tava, na verdade, ótimo em “17 Again”, como o garoto de 17 anos Michael O’Donnell (que na verdade está nos seus 30 anos; a versão adulta é feita por Matthew Perry), rodando em seu Audi R8 e causando algo como um tumulto na população feminina de sua escola. Mas enquanto o agradável filme – que é dirigido por Burr Steers, que também o dirige em Charlie St.Cloud – certamente mostrou que Efron pode fazer mais do que cantar e dançar, ele não foi exatamente um hit entre aqueles com mais de 13 anos. E mais, a primeira cena o tem, de novo, numa quadra de basquete.
Como acontece, ele canta um pouquinho em Orson Welles, também (e toca alaúde um pouco, se quiser saber), mas é todavia o primeiro filme que Efron fez que atrai diretamente um público mais adulto (é também improvável que vá alienar seus fãs – mas é discutível como qualquer coisa poderia a esse ponto). O filme conta a história de uma semana na vida do jovem diretor em Nova York em 1937, enquanto ele se prepara para encenar a produção de Julius Ceasar (os senadores Romanos e os cidadãos vestem uniformes fascistas) no infame Mercury Theatre. Efron interpreta o aspirante a ator Richard, que é jogado na produção após ser visto cantando na rua por Welles a tem de aprender rapidamente não só as cordas de uma grande produção teatral, mas as inumeráveis “idiossincrasias” de uma das mais “idiossincráticas” figuras na história do entretenimento. O interior do Mercury Theatre foi recriado para o filme na Isle of Man, e Linklater recrutou o tipo de atores – Eddie Marsan, Ben Chaplin, brilhante novato Christian McKay – que dão a impressão de que eles vêm pisando as tábuas desde o tempo em que conseguiram andar. O que diabos, ele devem ter sido perdoados por pensarem, aquele bonito jovem da Disney de High School Musical estava fazendo ali?
“Eu acho que isso criou uma certa divergência pra algumas pessoas, mas eu nunca estive conflituoso sobre isso,” diz Linklater. “Zac tinha todo o direito de estar um pouco intimidado: esses são atores top – todos eles têm prêmios Olivier. Mas ele entrou de cabeça e se esforçou pra caramba. O cara é um artista nato e nunca questiona seu próprio talento. Isso foi incrível de ver. Ele é como uma atleta que ta nas grandes ligas com 21 anos e pensa que ele pertence àquilo, porque ele pertence. Não se pode fingir ter esse tipo de confiança.”
“Eu tinha que fazer esse filme,” diz Efron. “Eu ia amar dizer que eu sentei e realmente pensei o que viria depois e se tinha algum plano mestre pra isso. Mas Rick me perguntou se eu queria fazer o filme, e eu disse, ‘Nossa, claro.’ E é a primeira vez que assisti à um filme [que eu estou] e que no final eu tava tipo ‘OK! Eu não olhei meu relógio nenhuma vez!’ Durante a premiere de 17 Again eu estava vesgo o filme todo…Foi ridículo.”
“Eu lembro que quando o conheci, Zac me preguntou, ‘Você viu High School Musical?’” diz Linklater. “E eu disse que não, e ele sorriu e disse, ‘Bem, isso é bom, ou então não poderíamos estar sentados aqui.’ Mas eu não acho que isso é verdade. Eu aprendi há muito tempo que você não pode julgar jovens artistas, particularmente jovens atores, em algo que você viu. Você tem que sentar com eles e descobrir como eles são. E soube desde o início, OK, esse é o cara. Esse cara vai ter um longa carreira.”
Zac Efron nasceu em San Luis Obispo, Califórnia, e teve o que ele chama de “uma educação bem normal, classe média,” próximo a Arroyo Grande. Desde aquele tempo, ele tinha uma afinidade com música. “Tudo começou com música,” diz ele. “Eu cantava constantemente. Ouvia coisas no rádio e logo conseguia emitir instantaneamente, com perfeita memorização e tom. Não era como se eu sentisse orgulho disso; não tinha esforço. Meus pais estavam tipo ‘Cala a boca. Por favor, pare de cantar. É irritante.” Ele ri. Todavia, os pais de Efron reconheceram os talentos de seu filho e começaram a levá-lo para testes em Los Angeles. “Eu não contava pra ninguém,” diz ele. “Tinha que achar desculpas na escola. Todo mundo começou a pensar no que diabos estaria acontecendo.” Seus pais, ele diz, o apoiaram enquanto cuidadosamente administravam as expectativas de sua carreira. “Eu sempre esperei o pior,” diz ele. “Eu sabia que estava fadado ao fracasso antes de tudo começar.” Ele nem se importou tanto, mas os pequenos papéis que ele conseguiu o eletrificaram. “Eu sentia que estava o mais acordado possível,”diz ele. As outras crianças da escola afinal descobriram sobre as incursões de seu par no showbiz (ele estava na TV, afinal de contas) e o importunavam impiedosamente. “Todo mundo ria, me zoava e tal, mas secretamente, eu estava 10 passos à frente,” diz ele, um brilho nos olhos. “Eu estava ganhando mais dinheiro que o que eu sempre sonhei. Era verdade. Não era um sonho.” Ele toma um gole de água e olha pela baía. “Como você pode imaginar, era uma distração uma vez que tudo começou a acontecer.” Veio um dia que Efron teve que escolher entre terminar de filmar Hairspray e ir para a universidade (ele foi aceito pela USC e pela UCLA). Claro, ele escolheu terminar de filmar. “Eu ainda não esqueci,” diz ele. “Vou ter que ir cedo ou tarde.” O garçom entrega nossa comida e Efron põe algumas batatas na boca. “Mas a universidade estará sempre lá. Isso é um momento que estou ganhando.”
O início de Efron – a coisa que o fez um dos mais famosos do planeta e colocou sua imagem em merendeiras e quase todos os outros objetos imagináveis em todo o mundo – foi, claro, High School Musical. A franquia é uma das mais bem sucedidas, e mais valiosas, na história da TV à cabo. Embora fosse oficialmente parte de um elenco com seis atores principais, Efron – que interpreta o capitão do time de basquete, Troy Bolton – emergiu como o rosto masculino da franquia (a feminina é seu par romântico no filme e sua namorada na vida real, Vanessa Hudgens). Há três filmes no total, e eu lhe conto que noite passada assiti à todos eles, um atrás do outro. “Ai meu Deus, você deve estar de ressaca!” Efron diz, rindo. O fato é, na verdade ele não são nem um pouco ruins. Eles têm seu lugar e isso está à frente e no centro na maior visão possível do American Dream (os personagens de Efron e Hudgens nem se beijam realmente em nenhum dos filmes). “Ponha sua mente nisso,” eles dizem, “e você pode alcançar qualquer coisa.” “Foi assim que eu me senti e queria compartilhar isso com o mundo: você não precisa viver dentro de uma caixa,” diz Efron. “Crescer e ouvir isso, acreditar que essa é a razão pela qual cheguei aqui. É isso que o High School Musical. E cara, você devia ver o rosto das crianças. Não tem preço, e eu não desprezo ou penso algo ruim sobre esse filme. Não me arrependi de maneira alguma. Estou extremamente orgulhoso desse filmes e sempre estarei.”
Seguindo o sucesso de High School Musical 1, 2 e 3, muitos dos astros assinaram valiosos contratos com gravadoras. Mas não Efron, que diz ficou “muito desapontado” com a decisão de dublar sua voz com a de alguém do primeiro High School Musical.
Corta para eu saindo do meu apartamento um dia tem um cara com uma câmera gigante e está apontada para mim! E isso foi o começo de um mudança bem grande.
Agora ele não consegue andar por uma doca no subúrbio de Vancouver sem ser aproximado para autógrafos e fotos, ou sentar aqui, na varanda de um Iate Clube só para membros, exclusivo, sem ter pessoas vindo até ele. Ele sempre diz sim, sempre espera pacientemente, seu braço em volta da filha, enquanto o pai tenta entender a câmera do celular da mãe; sempre sorri, esperando pela confirmação de que a foto agrada a pessoa que está a tirando.
Eu pergunto pelo treinamento de mídia que, com certeza, ele e seus companheiros do High School Musical foram dados a partir do sucesso do primeiro filme. Depois que eu termino minha suposição sobre o tipo de coisas que eles devem ter sido desaconselhados e encorajados a fazer, tem meio que uma pausa.
“Você tem a impressão de que a Disney faz esse tipo de coisa?” diz Efron, parecendo surpreso.
“É…sim?”
“Não tem isso,” ele diz. “Não tem treinamento para a mídia.”
De alguma forma, Efron navegou pelas águas traiçoeiras de cedo, o estrelato repentino com apenas um passo em falso, quase que por conta própria. “Eu estava me representando honestamente,” diz ele. “Tinha 17 anos. Eu queria fazer minha própria imagem, que era de um bom jovem. Ninguém nunca sentou com a gente e disse, ‘Olha, é assim que vai ser. Você não pode dizer nada ruim. Não pode fazer isso ou aquilo.’’
A luz do sol está brilhando suavemente no oceano abaixo de nós, e agora cada vez mais as gaivotas se arriscam perto da mesa, choram e voam pro poleiro no telhado, de onde olham nossa comida, com fome. Pergunto a Efron se ele estava surpreso com a dimensão da extensão de marca e propaganda empreendidas pela Disney para os filmes. “Eu tento não olhar pra tudo isso,” diz ele. “Você não pode apreciar ou comemorar isso; não é uma coisa real. O rosto na merendeira e essas merdas – você não pode compartilhar isso com seus amigos. Você começa a falar sobre isso, começa a pensar sobre tudo isso e isso te tira da realidade. Nunca foi real pra mim. Nada disso. Eu não me importo com isso. Você não pode.” Ele é fiel à sua palavra. Efron é meticulosamente cuidadoso com sua imagem pública e, como tal, veio para representar quase que um velho ideal de Hollywood do que um ator deve ser – bonito, educado e privado. Que ele tem sido capaz disso no clima atual da mídia, com pessoas o esperando na porta de todos os lugares que ele está, não é nada pouco notável.
“A parte ruim disso é que eu passo toda a minha existência a esse ponto tentando ignorar isso e tentando manter essa sanidade fundamentada,” diz ele. “Todo mundo quer saber, ‘Como é perder a privacidade?’ Mas tudo que eu estou tentando fazer é esquecer isso.” Ele checa o celular. “Nenhuma mensagem!” ele diz rindo. “Nem uma.”
Discutindo o conceito de celebridade com Efron, rapidamente fica claro quão distinto ele considero isso da verdadeira razão que ele faz o que faz: a saber, fazer filmes de boa qualidade e que entretém. Tão frustrante como algumas pessoas podem achar que ele não seja uma fonte para fofoca ou escândalo, Efron se esforça para manter isso, e não mostra nenhum sinal de deixar isso. “Eu penso que se tem uma qualidade que eu trago pra mesa, onde eu sou consistente onde outros podem não ser, é a minha dedicação para o trabalho,” diz ele. “Eu vejo várias pessoas da minha idade com as quais eu trabalho, e elas fazem pequenas coisas que nunca faria. Eu vou trabalhar amanhã, então eu não vou sair hoje à noite. Mas muita gente não se importa. Essa foi uma indústria que uma vez prezava pela exposição – quanto mais, melhor. Hoje, eu acho que as pessoas mais interessantes estão escondidas. Johnny Depp, por exemplo, é uma das pessoas mais interessantes no negócio. O que eu não daria por uma conversa com ele… Conhecer alguém pessoalmente é bem mais fácil que o conhecer pelo trabalho. Você pode acabar achando: ‘Oh, ele vai para as mesmas boates que vou. Ele é um imbecil. Não vai a lugar nenhum. ’ Mas não pode dizer isso sobre o cara que não está festejando em boates com você; não se pode dizer isso sobre o cara que acabou de dar entrevistas o dia todo em algum outro país e que está trabalhando muito para promover seu filme.”
Essa é uma boa questão, eu lhe digo. “Obrigado,” ele responde. “Mas eu quero dizer, metade das vezes que eu tento ter uma conversa assim com um jornalista, eles ficam torcendo a porra das mãos como que, ‘Me dê alguma coisa!’ E eu fico tipo ‘Não! Isso é o que eu tenho. Isso é o que eu faço. Quer me conhecer? Vou te contar – é isso.’ E aí você menciona Megan Fox, e isso se torna a imagem mais legal da sua entrevista. Não é assim que eu sou. De maneira alguma.”
O cuidado que Efron toma da sua imagem pública é clara mais tarde naquela noite, quando ele me convida para ver Kings of Leon no General Motors Place no centro de Vancouver. Quando estou esperando do lado de fora da entrada dos fundos, um SUV aparece e ele sai, seguido de Hudgens. Nós sentamos nos bastidores conversando um pouco (Kellan Lutz e Ashley Greene da série Twilight, que é filmada em Vancouver, também aparecem), e então, quando ouvimos um grito de 20.000 surgir, alguém nos informa que a banda começou, asluzes estão apagadas e seria uma boa hora pra sair. Estamos do lado do palco, na primeira fileira. Há alguns pés e alguns seguranças de distância, a multidão é embalada no chão do estádio. Sem aparecer para discutir isso, Hudgens vai para uma ponta da fileira, onde dança com Greene por quase todo o tempo, e Efron fica na outra ponta. Logo as pessoas começam a notar e celulares com câmera começam a surgir. Efron parece tranqüilo. Mais tarde, quando a banda começa “Use Somebody,” Hudgens vem e os dois dançam juntos um pouco, até alguém avisá-los que o show está quase acabando e que eles deveriam ir para os bastidores. Nós vamos para a sala de jogos para esperar pela banda. Efron e Lutz um jogo de ping-pong e Hudgens senta no sofá preto, conversando com Greene. De vez em quando, o casal encontra seus olhares e sorriem, felizes.
Não muito tempo atrás, Efron conversou com Tom Cruise. “Ele emanava esforço e foco e o desejo de atuar,” diz Efron. “Ele não falou isso em voz alta, mas eu sei que ele estava pensando, você provavelmente vai ficar louco agora.
Não era que ele estava me dando conselhos. É tipo, ‘você vai fazer isso, e fará você mesmo. É assim as coisas são. Mas você não precisa ficar doido: não precisa se perder nisso.” Isso me lembra de um comentário de um escritor em outra revista que sugeria que Efron talvez conseguisse papéis mais sérios se ele deixasse o mundo ver um lado dele que não fosse cuidadosamente administrado, e falo isso. “A coisa é, essa administração são os 110 porcento extra que eu ponho nisso que outras pessoas não botam,” diz ele. “Ninguém nesse ponto, do jeito que as coisas estão hoje, vai ver todo o meu sucesso sem essa administração. Não vai ter outro Tom Cruise. Eu não sou o próximo Tom Cruise, porque nunca vai existir outro. Eu não quero copiar Top Gun. Em vez disso,eu quero ter a paixão e dedicação para conseguir o que ele conseguiu. Tendo dito isso, eu espero que, algum dia, alguém diga ‘Esse garoto é o próximo Zac Efron.”
Créditos: Isabela Serpa, da Cmm Zac Efron
Fonte: Zacrasil.com
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